Educação, nem a básica existe.
Não é nenhuma novidade o que o Censo da Educação 2015
revelou há algumas semana atrás, que a situação do ensino brasileiro continua
sendo um obstáculo á formação do capital humano de que o País necessita para
voltar a crescer, adotar novas tecnologias, modernizar seu parque industrial e
conquistar espaço no mercado internacional. Países do primeiro mundo priorizam
a educação.
Números
preocupantes, olha isso: na pré-escola que atende criança de 4 a 5 anos, o
número de matriculas caiu de 4,96 milhões em 2014, para 4,91 milhões no ano
passado, redução de 1%. Já no ensino médio a queda foi de 2,8%. Entre jovens e
adultos também houve queda nas matriculas, 4,5%.
Você pode
estar dizendo: “é muito pouco baixo”, 1% ahhhh 4,5% é muito pouco, só que não. A
verdade é que com esses números o País não conseguirá atender as determinações
constitucionais que obrigam que todas as crianças adolescentes e jovens na
faixa etária entre 4 e 17 anos estejam na escola até o final de 2016.
Segundo as
autoridades educacionais, cerca de 2,2 milhões e crianças que deveriam estar na
pré-escola e no ensino médio estão sem estudar. Desse total, 1,6 milhão é de
jovens de 15 a 17 anos.
Nós sabemos muito bem que não é de hoje que o
número de jovens fora das escolas só aumenta, há diversos motivos. A escola
pública simplesmente parou no tempo. Não há motivação, os prédios não
acompanharam as mudanças assim como a grande maioria dos professores que não
estão preparados para ensinar esses jovens.
Tentar levar
os jovens para as salas de aulas com argumentos ultrapassados no tempo, só vai
ter um resultado, eles vão fugir. O jovem precisa sentir que ele é importante
pra escola, ele precisa ser desafiado, precisa de estímulos.
É preciso mudar muitos conceitos que
ainda reinam nas escolas públicas. Você já perguntou por que nas escolas
particulares os jovens têm interesses de irem para a escola?
Infelizmente do jeito que as
coisas andam no ensino público, teremos cada vez menos alunos. Isso é uma
realidade.
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