Proibir a pratica de doutrinação política e ideológica nas escolas, será um erro


           Tem certas coisas que eu ainda não consegui entender que estejam acontecendo no nosso Congresso, parece que esses políticos não têm nada de útil para fazer.
            Não consigo acreditar que tem deputado perdendo tempo criando um projeto de lei para proibir a doutrinação nas salas de aula. Que idiotice esse projeto de lei do movimento Escola Sem Partido do deputado federal Izalci Lucas Ferreira (PSDB-DF), só para entender, no seu artigo 3º, ele diz: “São vedadas em sala de aula, a pratica de doutrinação política e ideológica, bem como as convicções religiosas ou morais dos pais ou responsáveis pelos estudantes”. Já o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), institui “crime de assédio ideológico”, que prevê até dois anos de cadeia para o professor. Esse projeto maluco ainda tem o apoio de integrantes das bancadas evangélica e católica, tinha que ser esse povinho.
            Caracas, nunca vi tanta besteira junta, esses deputados não devem ter nada de útil para fazer, só pode. Eles deveriam criar projetos de lei para melhorar a qualidade do ensino em todas as escolas e em todas as faixas etárias. Criar projetos de lei que, obrigassem os Estados e os municípios a oferecerem educação de altíssimo nível à todos com escolas devidamente equipadas e com profissionais qualificados, mas não, eles ficam perdendo tempo com besteiras.
            A educação é um equilíbrio entre, professor, aluno, família, escola e sociedade. É necessário ter diálogo franco e aberto nas escolas, essa é a melhor saída para a correção de eventuais desvios.
            Uma boa escola, deve sempre combater a polarização. Para se formar bons alunos é preciso investir e estimular debates e a ampliação do repertório dos jovens sobre as diferentes formas de pensamento. Sou totalmente a favor que o papel da escola também seja promover o debate sobre variados assuntos, incluindo política. Proibir a escola de fazer é o mesmo que proibir o estudante o direito a democracia.

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